quarta-feira, 6 de abril de 2011

BOA DICA...

APRENDI NO PROGRAMA DA SUPERNANNY E FUNCIONA MESMO, COMPROVEI.


A LUTA PRA TOMAR BANHO AQUI EM CASA ESTAVA GRANDE. ERA UMA, DUAS, TRÊS CHAMADAS. AGORA, SÓ PROGRAMO O TIMER, MARCO 20 MINUTOS E AVISO:


- QUANDO A CAMPAINHA TOCAR QUERO PIJAMA COLOCADO, CABELO PENTEADO E BANHO TOMADO.


PERFEITO. DEU CERTO. EXPERIMENTEM!


O MEU É EM FORMATO DE CAFETEIRA, CUSTOU R$ 8,90.


domingo, 15 de agosto de 2010

VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL?

Quantas vezes você já ouviu a frase: Ninguém é insubstituível?

Pensando bem, ninguém é insubstituível, no sentido de que todos os seres humanos somos transitórios. Hoje estamos aqui e amanhã poderemos não mais estar.

E, a qualquer momento, poderemos ser substituídos no cargo que ocupamos, na realização da tarefa que nos devotamos.

E essa é uma realidade de muitas instituições, onde as pessoas são descartadas, por qualquer motivo ou motivo algum.

Contudo, ao se repensar bem a frase, percebemos que ela é inverídica sob variados aspectos.
Basta se faça um passeio pela História da Humanidade e logo descobriremos pessoas que fizeram a grande diferença no mundo.

No campo de arte, recordemos de Beethoven. Ele morreu em 1827. Quem o substituiu?
Embora tantos músicos depois dele, ninguém compôs sinfonias como ele o fez.
Nunca mais houve outra Sonata ao luar.
Ele foi único. E ouvindo as suas sonatas, seus concertos quem recorda que ele era surdo?

Único e insubstituível também foi Gandhi, o líder pacifista e principal personalidade da Independência da Índia.
Quem ensinou a não violência como ele o fez? Quem, depois dele liderou uma marcha para o mar, por mais de 320 quilômetros para protestar contra um imposto? Quem conseguiu a independência de um país da forma que ele o fez?

E que se falar de Martin Luther King Junior? Depois dele, alguém teve um sonho que custasse a própria vida? Um sonho em que os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos se sentassem à mesa da fraternidade. Um sonho de que os homens não fossem julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caráter. Ele morreu em 1968. Quem o substituiu?

Quem substituiu Madre Teresa de Calcutá, com seu amor, seu bom senso, sua capacidade de entender a necessitada alma humana? Quem substituirá o colo de mãe ao filho pequeno? Quem poderá substituir o abraço da amada que partiu, do filho, do esposo que realizou a grande viagem? Tudo isso nos leva a pensar que cada pessoa tem um talento especial, uma forma de ser particular e, com isso, marca sua passagem por onde passa.

Outros virão e tomarão seu lugar, realizarão suas tarefas, dispensarão amor, farão discursos importantes, mas ninguém como ela mesma.

Um órfão encontrará amparo e ternura em amorosos braços, o esposo poderá tornar a se casar mas nunca será uma substituição.

A outra pessoa tem outros valores, outros talentos, outra forma de ser.

Pensemos, pois, que, de verdade, cada um de nós onde está, com quem está, é insubstituível.

O que cada um de nós realiza, a ternura que oferece, a amizade que dispensa, o carinho que exprime é único. Isso porque somos Criação Divina inigualável.

Criados à imagem e semelhança do Criador, com nuances especiais, conquistadas ao longo das eras e que se expressam no sentir, no agir, no falar.

Pensemos nisso e, em nossa vida, valorizemos mais as qualidades dos amigos, familiares, colegas, conhecidos, tendo em mente que cada um deles é insubstituível.

E valorizemo-nos porque também somos insubstituíveis no coração das pessoas e no mundo.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

DOCÊNCIA

Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos para verem mais.
Multiplica os teus braços para semearem tudo.
Destroi os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as novas visões.
Destroi os braços que tiverem semeado.
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro.
Mas sempre alto.
Sempre longe...


Carmem O. Santos

sábado, 27 de março de 2010

DIFERENÇA ENTRE “SER” E “ESTAR”

Sempre que uma pessoa afirma, confiantemente, "eu sou assim...", note que ela está simplesmente procurando uma desculpa para um comportamento que ela própria sabe não ser o melhor.

Quando faltam argumentos e uma razão real, objetiva e emocionalmente integrada, alguns somente repetem o velho e "seguro" chavão: "eu sou assim..." e continuam a fazer as coisas da mesma forma.


Isso é chamado de “crença no determinismo genético”.

Quem diz isso abdica de qualquer responsabilidade sobre si mesmo, jogando a "culpa" na genética ou nos deuses, como se a própria pessoa não tivesse meios de alterar sua vida.

Existe um meio melhor...

Quem diz “eu sou assim...”, faz de conta que não está pensando, faz de conta que não possui
liberdade de escolha, faz de conta que há algo programado dentro dela, e que não existem
meios de alterar essa programação.

A quase totalidade das pessoas que insistem em dizer “eu sou assim...”, têm receio de mudar e são complacentes com elas próprias, agindo como um avestruz, colocando a cabeça em um buraco no chão...

Mas nós nunca "somos" coisa alguma.

Sempre estamos.

Estamos jovens, estamos sadios, estamos acordados, estamos educados, estamos esforçados, estamos atentos, estamos felizes e assim por diante.

O que "está" pode ser mudado, mas o que "é" não pode.

Há uma enorme diferença entre "ser e estar".

Quando dizemos que estamos sem dinheiro, estamos solitários, estamos tristes, estamos sem imaginação, estamos com problemas...

Deixamos claro para os outros (e para nós mesmos) que esta é uma condição transitória e que estamos trabalhando para mudar o quadro.

Dizer: "eu estou acima do peso" é muito diferente de dizer "eu sou gordo".

Quando usamos o verbo "ser", definimos uma condição de vida que independe de nossa vontade.

Sou do planeta Terra: é uma condição imutável.
Estou na França: é uma condição transitória.

Escute o que você diz para os outros e para sua própria mente. Se você disser algo começando
com a frase "eu sou assim mesmo..." verifique imediatamente se não está somente tentando explicar o inexplicável para seu próprio coração.

Não tente se enganar, porque, no fundo, você vai saber que é uma afirmação falsa.

Somente quem muda, sobrevive.

Como diz William Shakespeare:
"Ser ou Não Ser?
Eis a questão"!

Neste caso, é a sua questão, porque é a sua vida.

DEUS NÃO ESTÁ, ELE É.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

PARADOXO DO NOSSO TEMPO

George Carlin

"Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais, perdemos tempo demais em relações virtuais, e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar arua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elasnão estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família, seus amores, seus amigos, a pessoa que lhe ama, e, aquelas que estão sempre ao seu lado."

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

POR QUE AS PESSOAS GRITAM?

"Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.

Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?, questionou novamente o pensador.

Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouvisse, retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:
Então não é possível falar-lhe em voz baixa?

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu:
Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
or outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente.
E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:
Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."

Mahatma Gandhi

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

DEFICIÊNCIAS

"DEFICIENTE" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"LOUCO" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"CEGO" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"SURDO" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"MUDO" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"PARALÍTICO" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam da sua ajuda.

"DIABÉTICO" é quem não consegue ser doce.

"ANÃO" é quem não sabe deixar o amor crescer.E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"MISERÁVEIS" são todos que não conseguem falar com Deus.


Mário Quintana

terça-feira, 17 de novembro de 2009

DEZ MANDAMENTOS DO BEM VIVER

1º - Guarde o coração em paz à frente de todas as situações e de todas as coisas da vida. Todos os patrimônios do mundo pertencem exclusivamente a Deus.

2º - Apoie-se no dever rigorosamente cumprido, não há equilíbrio físico sem harmonia da alma.

3º - Cultive o hábito da oração, a prece é luz na defesa do corpo e na defesa da alma.

4º - Ocupe seu tempo disponível no trabalho proveitoso sem esquecer o descanso imprescindível ao justo refazimento, a sugestão das trevas chega sempre até nós pela hora vazia.

5º - Estude sempre, a renovação das idéias favorece a evolução espiritual.

6º - Evite a raiva, encolerizar-se é animalizar-se caindo na sombra de baixo nível;

7º - Fuja sempre da maledicência, o lodo agitado atinge sempre aquele que o agita;

8º - Sempre que possível respire a longos austros e não esqueça o banho diário, o ar puro é alimento precioso, o banho revigora as energias orgânicas.


9º - Coma pouco e bem, a criatura sensata come para viver, enquanto, a criatura imprudente vive para comer;

10º - E último – Use a paciência e o perdão, todos nós temos sido caridosamente tolerados pela caridade divina milhões de vezes à nossa vida, conservar o coração na intolerância é provocar a própria queda na morte fatal.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

MENTIRA CARIDOSA OU DOURADA

A verdade sempre deve ser dita
(Desconheço o autor)

Uma das piores coisas que um pai ou uma mãe podem fazer diante de um filho é mentir, mesmo sendo uma mentira aparentemente tola, como mandar a criança, ao atender o telefone, falar que eles saíram, por estarem ocupados naquele momento. Melhor, nessas ocasiões, seria pedir que a criança dissesse que eles vão retornar a ligação mais tarde – e o fazerem. Mentir perante os filhos é um desserviço à formação ética e moral deles. Além de não acarretar boas conseqüências para a vida da pessoa, pois a mentira pode levar a um mau hábito, desvio de comportamento ou compulsão.

A pessoa começa mentindo uma vez, depois outra, uma terceira e assim vai até se enrolar nas próprias mentiras, a ponto de, às vezes, acreditar nelas ou, mais comumente, cair em descrédito generalizado. Afinal, quem compraria um carro de um mentiroso ou votaria nele? Por isso, nada mais verdadeiro do que aquele ditado: 'A mentira tem perna curta'. Faltar com a verdade ainda expõe outros defeitos graves.

Quem mente, no fundo, não aceita uma realidade que o incomoda ou não sabe lidar com suas próprias limitações. O vizinho comprou um carro novo? Então para que dizer que também vai comprar um se, na realidade, não tem condições para tanto e, às vezes, nem precisa? Em outras ocasiões a pessoa mente por mera comodidade: é aquela velha situação de ser convidada para ir à festa de um amigo e, como não pretende ir, inventar que tem outro compromisso. Trata-se de uma maneira delicada de dizer não, mas ainda assim uma mentira.

Acho que a verdade sempre pode ser dita de uma forma a não magoar o próximo e nisso consiste a arte do relacionamento humano. Vá lá que uma criança, às vezes, fantasie dizendo que o pai dela também tem um carro bonito, quando vê o carro novo do pai de um coleguinha. Mas uma criança não tem a maturidade dos adultos e por isso mesmo precisa ser chamada à realidade por estes, para o próprio bem de sua formação.

Só consigo aceitar um tipo de mentira: a caridosa ou dourada. Costuma ocorrer em casos raros, quando a pessoa visita um amigo ou parente à beira da morte e, para não deixá-lo pior, diz que ele não está tão mal assim e que acredita na sua recuperação.

Pensando bem, será mesmo uma mentira dar esperanças a alguém desenganado pelos homens, se para Deus, como se sabe, nada é impossível?

domingo, 25 de outubro de 2009

CONSELHO DE UM PARANINFO

É Tão bom receber um "mimo" e este eu ganhei da minha amiga TThatty!

Nizan Guanaes (Proprietário da agência de publicidade DM9 - aquela dos bichinhos da Parmalat)

Na condição de paraninfo de uma turma que se formava pela Faap (SP).

"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns.

Primeiro: Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido, nem um grande canalha.

Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro.
Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro.
Michelângelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:

- "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo".

E ela responde: - "Eu também não, meu filho".

Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega
a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Denilma e Rosângela, sua concubina.

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente, ou seja, frio, não seja morno que eu te vomito.

É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente, ou seja, frio, não seja morno que eu te vomito. É preferível o erro à omissão.

O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a
tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não sente-se e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia!

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida.

E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados! Empresários de mesa de bar.

Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 14 às 18 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.

Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ABANDONO




"Olhei para os animais abandonados no abrigo... os renegados da sociedade humana.

Vi em seus olhos amor e esperança, medo e horror, tristeza e a certeza de terem sido traídos. Eu me revoltei e rezei:

- Deus, isso é horrível! Por que o Senhor não faz nada a respeito?

E Deus respondeu:

- Eu fiz. Eu criei você."


(autor desconhecido)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

FILHO, ESCOLHE UM!

Foi a primeira vez que ele visitou uma loja de brinquedos.

As cores intensas brilhavam em seus olhos. Logo na entrada havia uma máquina que oferecia gomas de mascar em troca de moedas. As prateleiras baixas facilitavam o acesso aos brinquedos e a liberdade dada pelos atendentes era um convite para pegar cada produto. O som da música, que lembrava um parque de diversões, deixava o clima mágico!

Não havia como explicar o êxtase do momento, ele só conseguia sorrir e gritar. Sem tomar fôlego, partiu para a primeira prateleira - pegou um carrinho e também um videogame. Virando-se agarrou uma caixa de jogo de tabuleiro, um avião e uma bola.

Quase não conseguia se equilibrar, mesmo assim, ele não largava nenhum brinquedo, continuava olhando intensamente cada prateleira, como se buscasse alguma coisa que ainda não tivesse visto.

Com vários brinquedos nas mãos caminhava para uma bicicleta quando uma mão forte segurou em seu ombro e disse:

- Filho, escolhe um!

Até aquele momento ele não havia imaginado que precisaria fazer uma escolha. O sorriso e euforia deram lugar a uma pergunta:

- Só um?

As possibilidades era tantas e tão interessantes que não conseguia ver uma razão para fazer esta escolha. Ainda sem largar os brinquedos perguntou:

- Porque tenho que escolher um?

O pai respondeu:

- Você precisa escolher para poder brincar.

O menino argumentou:

- Mas se eu escolher um, não vou brincar com os outros...

O pai olhou com paciência para o filho e disse:

- Se você quer alguma coisa, precisa fazer uma escolha. E toda escolha provoca uma perda.

O menino não estava muito satisfeito com a lição:

- Mas eu não quero perder nada. Eu quero brincar com todos os brinquedos.

Olhando o menino equilibrar os brinquedos, o pai falou:

- Filho, você está vendo que segurando todos ao mesmo tempo, não consegue brincar com nenhum?

Seu pai explicou que, quando era criança, também havia visitado uma loja de brinquedos com o pai.

Falou que naquele tempo, as coisas aconteciam de modo diferente. As lojas mantinham os brinquedos em prateleiras altas e nada podia ser tocado antes de comprar. Foi assim que ele aprendeu a fazer suas primeiras escolhas.

Como as coisas hoje são mais disponíveis e as possibilidades são maiores, parece mais complicado fazer escolhas.

O pai completou:

- Você precisa fazer uma escolha: Segurar ou brincar. Se quer segurar brinquedos, poderá manter alguns nas mãos, mas, se quer brincar precisa escolher um.

O menino aceitou o argumento do pai e largou todos os brinquedos, mantendo apenas o carrinho nas mãos. Satisfeito com a sua escolha, saíram da loja. Ele sorria e brincava empolgado com o novo brinquedo.

Passando em seguida por uma confeitaria, seus olhos foram capturados pela visão de diversos doces coloridos no balcão. O menino olhou para o pai e sorrindo disse:

- Já sei, já sei... Escolhe um!

Aquele menino somente saberá a dimensão da lição que estava aprendendo, quando chegar a hora de fazer escolhas que irão determinar seu futuro. Em alguns anos, ele descobrirá que serão necessárias escolhas que definam sua carreira, seus relacionamentos e sua trajetória de vida.

Mesmo que ele tenha inúmeras possibilidades quando estiver prestes a entrar na universidade, diversas opções de relacionamentos amorosos, várias propostas de trabalho em qualquer lugar do planeta, ainda ouvirá a voz de seu pai dizendo:

- Filho, escolhe um!

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